domingo, 17 de agosto de 2008

E viva o Espírito Olímpico!

Sei que esse post está meio atrasado (semana passada foi f***), mas quando eu cheguei em casa no outro sábado, a minha mãe me disse "Você viua guerra?" e eu, muito surpresa, perguntei "Que guerra??"
Tudo bem que ultimamente eu estou meio sem tempo, vendo menos jornl que o normal, mas não ficar sabendo de um guerra?
Aí eu comecei a ver o jornal na semana seguinte e entendi que, a não ser que eu realmente estivesse interessada no assunto, ficaria meio difícil de ficar sabendo que a Rússia estava bombardeando a Geórgia. Afinal, no dia que eu estava vendo, nos primeiros 40 minutos do jornal (não é brincadeira, foram QUATRO blocos), ficaram falando sobre as Olimpíadas.
OK, toda Olimpíada é assim, não se fala de outra coisa e tal, mas quando tem algo "um pouquinho" mais relevante acontecendo no mundo, acho que a atitude não deveria ser tão displicente.
Engraçado é que sempre que vemos filmes sobre guerra, ou discutimos o assunto (como por exemplo no caso dos Hutus e Tutsi), sempre se levanta a questão da omissão internacional, que poderia ajudar a resolver, ou acelerar a resolução do caso. Não preciso ser muito ligada em política pra perceber que pra Rússia foi oportuno esse momento em que as atenções internacionais estão voltadas pra China; mas o que poderia ter acontecido - e que teria sido realmente lindo - seria o feitiço ter virado contra o feiticeiro. Assim: era só parar os jogos. Pronto, um protesto mundial pela paz. Parasse tudo, ou então proibisse participação de qualquer atleta da Rússia ou da Geórgia enquanto o assunto não estivesse resolvido.
Mas não, eu estava lá, vendo o jornal nacional esperando aparecer alguma coisa sobre a guerra que até então eu não tinha ouvido falar e jajá ouvi "... nesse doloroso confronto contra a Rússia, já que são inimigos de tantos anos", virei pra olhar... e era só o vôlei.

Um comentário:

Douglas Neves disse...

Mas não foi um confronto muito importante mesmo né?
Só foram um pouco mais de 2.000 mortos, em um local onde viviam 20.000.
90% da população sobreviveu! (vou virar marketeiro, sempre vendo o lado bom das coisas)

Ai ai, eu ADORO olimpíadas... ou o caso da menina que foi defenestrada pelo pai, ou qualquer outra história que vira instantâneamente o ÚNICO assunto de todos os jornais, não importando em nada o que está acontecendo no resto do mundo.